Privacidade em Paraisópolis

Privacidade em Paraisópolis

 A Associação de Mulheres de Paraisópolis, em São Paulo, foi o primeiro local onde realizamos a oficina de Mulheres na CriptoResistência, no dia 20 de março. Ali, com cerca de 20 participantes, começamos a colocar em prática nossa ideia de discutir, especialmente com mulheres, qual é o impacto das invasões à nossa privacidade realizadas por empresas e por governos.

A Associação da Mulheres de Paraisópolis foi funda da em 2006 com o objetivo de alfabetizar a população feminina da comunidade.

A Associação da Mulheres de Paraisópolis foi funda da em 2006 com o objetivo de alfabetizar a população feminina da comunidade.

A oficina começou às 17h, com uma roda de conversa sobre a definição do conceito de privacidade e um debate sobre o uso de ferramentas online, como serviços de email, redes sociais, sites de compra online, aplicativos de celular. As pessoas falaram sobre suas experiências na navegação na internet, no uso das redes sociais e dos aplicativos disponíveis online. E contaram como percebem, principalmente por meio de anúncios que recebem, que dados de seu perfil são usados por empresas para tentar lhes vender seus produtos e serviços. As pessoas contaram como são assediadas por essa publicidade online.

Fizemos  uma exposição sobre as técnicas de rastreamento de navegação e coleta de dados pessoais utilizadas por corporações para identificar e modelar o comportamento de quem navega pelas redes e utilizada diversos tipos de serviços. Mostramos, também, dez passos básicos para se proteger na rede, que icluem a utilização de softwares livres, a  leitura atenta de termos de uso de serviços online e aplicativos, a utilização de senhas fortes,  servidores e lojas de aplicativos alternativos, entre outras dicas básicas importantes para  reduzir o risco na navegação.

A oficina foi facilitada pela socióloga Fernanda Becker e pela jornalista Patrícia Cornils, ambas da Actantes, e gravada pela equipe da TV Drone – Juliano Vieira e Mary Miloch. Participaram quatro alunas e um aluno da Escola Escola Antonietta e Leon Feffer – Alef, que foram em busca de informações para o desenvolvimento de um aplicativo direcionado a mulheres. Eles estão participando de um concurso na escola.

Foram pouco mais de duas horas de conversa. Ao final, o comentário feito pelas pessoas que participaram foi “eu nunca tinha pensado nisso. E achei importante saber”. Foi um bom começo!

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