Centro Cultural da Cidade Tiradentes recebe oficina de Criptografia

Centro Cultural da Cidade Tiradentes recebe oficina de Criptografia

Participantes da oficina que ocorreu no dia 14/03

Neste ultimo sábado, (14/03) o Telecentro do Centro de formação cultural da Cidade Tiradentes recebeu o professor universitário e ciberativista membro da Actantes, Rodolfo Avelino, que promoveu oficinas praticas do uso de ferramentas de criptografia e de técnicas de navegação na rede com segurança e privacidade.

A atividade contou com a participação de moradores da região interessados em proteger seus dados na rede. Dividida em duas etapas, a oficina começou às 12h, com a apresentação do conceito de privacidade na internet e a apresentação das técnicas de prevenção. Às 16h foi iniciada a oficina de criação de chaves PGP para e-mail, que teve duração de aproximadamente 2 horas.

Participantes da oficina que ocorreu no dia 14/03

Participantes da oficina que ocorreu no dia 14/03

Nove pessoas participaram da oficina. As máquinas do telecentro são bloqueadas até para baixar extensões de navegadores. A prefeitura precisa rever essa política de bloqueios porque não se pode fazer quase nada em máquinas nas quais não é possível baixar programas ou plugins. Isso atrapalha a dinâmica das oficinas, que deixam de ser mão-na-massa e se tornam aulas expositivas.

 

A oficina começou com técnicas usadas por corporações para rastrear a navegação dos usuários: saber em quais sites a pessoa entra, que notícias ela acessa, com quem conversa. Depois foram apresentadas ferramentas que permitem visualizar este rastreamento — para que isso fosse mais interessante, seria necessário que cada pessoa baixasse um plugin na máquina que estava usando. Enxergar o rastreamento foi o passo para a próxima atividade: baixar extensões do navegador, como o Ghostery, que permitem evitar esse rastreamento. O próximo tema foi criptografia. O que é criptografia em computadores e os dois tipos (simétrica e assimétrica) que existem.

Uma das pessoas que participaram da oficina, a Aline, é funcionária da subprefeitura da Cidade Tiradentes e professora da Etec Aprígio Gongaza, na Penha. Além de usar as ferramentas de segurança discutidas na oficina, ela vai levar dicas para suas aulas na Etec.

O que foi mais bacana? A possibilidade de interagir com outro projeto dos Redes e Ruas, os Lokos Digitais, porque eles podem ser disseminadores desse conhecimentos. E o que a gente precisa pensar para as próximas oficinas? Considerar que as máquinas dos demais telecentros provavelmente estarão bloqueadas e mudar a dinâmica da oficina. Talvez levar computadores. E melhorar a mobilização local, que ali ficou praticamente por conta do Centro de Formação e dos Lokos Digitais. Uma coisa para pensar, nas próximas oficinas, é a seguinte: seis horas seguidas de atividade é muito tempo.

 

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